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Mangaba tem como Nome Científico: Harcornia speciosa Gomes, é da Família Apocynaceae.
Ocorre nos biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, e distribui-se pelos Estados do Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Ela ocorre, também, em altitude de 0 a 1500 metros acima do nível do mar numa Faixa de Precipitação de Chuva de 750 a 1500 mm de chuva por ano.
Hábito: Árvore de porte médio que pode atingir até 15 metros de altura, tronco tortuoso áspero e de casca fendida.
Tem também a copo larga, esgalhada. AS folhas são simples, alternas e opostas, pilosas e glabras e pecíolos curtos.
As flores são terminais, hermafroditas e brancas.
É árvore do tipo leitosa, igual ao fruto. Este de cor verde-amarelada quando maduro, casca fina, polpa carnosa e doce.
Prolifera-se por rebrota de raízes e sementes dispersas por animais.
Polinizada por mariposas.
Indicação para recuperação de áreas degradadas
Consumo pode ser in natura, e é um dos frutos mais apreciados; Também serve sucos, picolés, sorvetes, doces, brigadeiro, geleia e licor. Em sites e através de relatos de amigos já soube de vários pratos com mangaba.
Por isso, é um dos frutos do cerrado indicados como de valor econômico.
Além disso, o fruto da mangaba é fonte de vitamina C, ferro, manganês e zinco.
Entretanto, apesar de todo potencial da mangaba, o fruto é pouco explorado e pouco cultivado, predominando, ainda, o extrativismo.
O uso medicinal
As parte usadas são cascas do caule, látex e frutos, na forma natural ou decocto.
O látex serve à produção de borracha de boa qualidade, tal como a seringueira, mas também tem valor medicinal, usado para tratar: úlceras, gastrites, herpes, tuberculose, dermatoses e verrugas.
Uma xícara de casca picada em um litro de água. Tomar de 3 a 4 xícaras ao dia, para controle do diabetes e obesidade.
Mas vale lembrar, não use este ou quaisquer ouras plantas sem orientação de um profissional capacitado e habilitado.
Outra viabilidade do látex é o uso popular para emagrecimento e controle do diabete.
Estudo com suco da polpa da mangaba para tratar intestino preso, serve como cicatrização de feridas, e não foi encontrada substância tóxica.
A extração do látex precisa seguir algumas técnicas para evitar contágio com substâncias indesejáveis, e também para evitar a contaminação e morte da árvore.
O látex deve ser colhido preferencialmente pela manhã. Dá-se um corte de cerca de 10 centímetros em partes da árvore, tendo colocado previamente um recipiente de vidro abaixo do corte para colher o leite.
Este leite ou látex deve ser misturado com água potável, filtrada.
