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Você é alegre? Você quer receber a maior alegria do mundo? Veja os versos a seguir:
“E havia grande alegria naquela cidade” (Atos 8:8).
“E eles, sendo acompanhados pela igreja, passavam pela Fenícia e por Samaria, contando a conversão dos gentios; e davam grande alegria a todos os irmãos” (At 15:3).
“E, quando a leram, alegraram-se pela exortação” (At 15:31).
“E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo” (At 13:52).
“E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração” (At 2:46).
“E, levando-os à sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa” (At 16:34).
O que todos esses versículos têm em comum? Duas coisas: 1 – Todos eles são do Livro de Atos dos Apóstolos; 2 – Eles falam de “alegria” das pessoas que tinham a experiência de receber a Jesus em suas vidas, e por compartilharem essa vida cristã com os irmãos.
Atos dos Apóstolos, já disse alguém, bem poderia ser chamado de “Atos do Espírito Santo”. Esta expressão também é característica do Livro.
Desde que o Espírito Santo foi derramado, muitos outros discípulos se juntaram à Igreja que estava nascendo. Em todos eles havia uma “embriagues” pela abundância do Senhor neles. Eles estavam cheios, explodindo de satisfação, de paz e da força que vem do Senhor.
Nenhuma perseguição os faria parar; nenhuma força os pôde calar; nenhum sofrimento os fez chorar, mas cantar ao Senhor (At 16.22-40). A isso tudo nós podemos chamar de milagres.
Sim. Eles viveram uma explosão de milagres. E o que produzia esses milagres na vida deles? Lógico, a presença do Espírito Santo e a comunhão uns com os outros.
Por isso, havia entre eles “grande alegria”. Mas que alegria é essa de levarem chicotadas sorrindo? De cantarem na prisão? De sofrerem perseguição? Afinal, há alegria nisso? Será que eles não sentiam a dor?
Claro que sim. Sentiam dor e humilhação. O seu líder inicial posteriormente escreveu “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas”(1 Pe 2:21). Então, a alegria não era por sofrer, mas pelo sofrimento os identificar com seu Mestre e Senhor. Nada era mais importante do que isto.
Apesar do sofrimento, eles sentiam também a paz de Cristo e a certeza de que venceriam este mundo. Eles já se sentiam como cidadãos de outra pátria, a celestial. Niste residia a alegria deles.
Eles tinham o melhor exemplo: Jesus, o Mestre e Senhor deles também padeceu, mas ressuscitou. Eles estavam trilhando o mesmo caminho. Logo entrariam na glória. Um deles, que também virou apóstolo, concluiu: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2 Coríntios 4:17). Veja que a tribulação pelo nome de Cristo neste mundo produz um resultado leve e momentâneo aqui. Mas um eterno peso de glória nos aguarda no porvir.
Será que há alguma identificação com o cristianismo de hoje com o daquele tempo?
De fato, Jesus já havia advertido aos discípulos como funciona a lógica de Deus: “Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará”(Mc 8:35).
Abra seu coração para Jesus e deixe a alegria dele inundar sua vida.
Imagem: Pixabay
Edição: @prodivanvelasco