Deus Responde A Oração de Elias

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O Deus Que Responde Com Fogo é o Deus do profeta Elias (1 Rs 36-40).

Vimos nos estudos passados que Elias desafiou o rei Acabe e os profetas de Baal. Tomariam dois novilhos, os cortariam em pedaços, colocariam sobre a lenha, cada um no seu altar. Então clamariam os profetas. O Deus que respondesse por meio de fogo, seria de fato, Deus (18.24). Deus Responde A Oração de Elias.

Os profetas de Baal foram os primeiros a clamarem ao seu deus. Apesar de toda dramatização que fizeram não houve nenhuma resposta.

Agora chegou a vez de Elias fazer sua oração. Elias reparou o altar, mandou encher de água até que ficasse completamente encharcado. Então orou: “Ó Senhor Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas.
Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu és o Senhor Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração.
Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego” (1Rs 18.36-38).

Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, e o pó, e ainda, lambeu a água que estava no rego” (38).

Iavé É O Deus que Responde A Oração Com Fogo

Quando os israelitas viram a resposta de Deus, “caíram de rosto em terra, e disseram: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!” (39). Elias mandou o povo agarrar os profetas de Baal, e os matou no rio Quisom (40).

Deus Responde A Oração Com Fogo e Queima água em tempo de seca.

A vala para conter a água que escorria do altar do holocausto era de 24 litros (o seah, medida que cabia 12 litros). Num tempo de seca era uma quantidade considerável. Muitos diriam: “Que desperdício gastar tanta água!” (Talvez fosse água do mar – O Novo Comentário da Bíblia, Edições Vida Nova).

Mas Elias queria dificultar as coisas para provar que Iavé é Deus. Não importa o quanto custa a água. Se ela é instrumento de culto ao verdadeiro Deus o sacrifício vale a pena.

Também isso não era problema. Logo Iavé faria chover abundantemente (42,45). Mas Elias podia ver isto antes de acontecer porque ele era O Profeta do Manda-Chuva. Segundo o Pastor Ivênio dos Santos: “profeta é o que vê antes para avisar ao povo”.

Elias orou a Iavé, o Deus que responde. Desceu fogo vivo do céu. O fogo vivo, sedento por culto em Espírito e em verdade (Jo 4.24) consumiu a oferta do homem de Deus até “as pedras e pó”, e “lambeu” a água da vala ao redor. Não sobrou nada do verdadeiro altar. Deus o aceitou totalmente e demonstrou o seu glorioso poder. Aleluia!

A oração ao Deus de Elias opera maravilhas. A oração é outro elemento de avivamento ao lado da Palavra. Obediência e oração caminham juntas. Doutrinamento bíblico e evangelismo bíblico devem seguir juntos.

Elias demonstrou sua autoridade doutrinária ao ensinar o povo a restaurar o altar de Iavé, e a lembrar-se do pacto feito na Sinai (30). O Pacto da Lei era a base do ministério profético.

Tudo foi feito em oração (17.1; 18.15, 36,42).

Deus Responde A Oração Com Fogo E Credencia Seu Profeta

Quem doutrina precisar ser doutrinado e ter vida de comunhão com Deus. Por isso Deus respondeu e credenciou Elias como Seu profeta (36). Os atos sobrenaturais no ministério de Elias tinham este propósito: Mostrar que Iavé é o único e verdadeiro Deus e que Elias era o seu profeta, destacando tanto Iavé e o seu profeta, de Baal e Asera com seus profetas.

Deus Responde A Oração Com Fogo do Julgamento 

A morte dos profetas de Baal (4) vingava a morte dos profetas do Senhor (4) e punia a apostasia e os falsos profetas, cumprindo a Lei (Dt 13.1-5, O Novo Comentário da Bíblia, Edições Vida Nova).

Deus Responde A Oração com “Abundante Chuva” (41-46)

Elias disse a Acabe que subisse, comesse e bebesse, pois havia ruído de abundante chuva (41). Acabe assim o fez, mas Elias subiu ao monte Carmelo, “inclinou-se por terra e meteu o rosto entre os joelhos” (42).

Elias mandou seu moço subir e olhar para o lado do mar à procura de sinais de chuva. Ele olhou e não viu nada. Elias mandou que ele olhasse outra vez (43). Na sétima vez ele viu “uma nuvem do tamanho da mão de um homem”. Elias mondou dizer a Acabe: “Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te apanhe” (44). Pouco depois os céus se enegreceram, encheu-se de nuvens e vento, e caiu uma grande chuva.

Acabe foi para Jezreel. Pelo poder do Senhor, Elias correu adiante de Acabe até Jezreel (46).

Considerações Finais

A comida preferida do profeta em batalha era a oração e ele se alimentou com joelhos dobrados diante do Senhor (42). Deus havia prometido bênçãos (1), mas estas não viriam sem oração. O profeta orou e permaneceu até obter a resposta. É de joelhos que recebemos vitória completa de Deus.

O fim da seca seria marcado com uma “grande chuva” (45). E isto começou de forma inacreditável. O céu estava limpo. Só havia uma nuvem do tamanho da mão de um homem (41).

A falta de chuva não seria mais o motivo de escassez (cap. 20). Quando homens e mulheres fiéis oram, Deus manda chuvas de bênçãos.

O poder do Senhor veio sobre Elias” e ele correu mais veloz do que os cavalos do rei Acabe, até a entrada de Jezreel. “A distância era de 25 Km e tinha de ser em alta velocidade para acompanhar o carro real” (Bíblia Vida Nova).

Acabe deve ter se sentido assombrado. Não tem como fugir do profeta, nem na chuva e nem na seca. Também não há como fugir de Deus.