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Polinização nas Plantas do Cerrado. A polinização pode ser entendida como a interação ecológica entre milhares de espécies de animais e de plantas angiospermas.
Como Acontece A Polinização nas Plantas
Angiosperma é palavra que vem da língua grega: aggeleion, ”vaso”, “bolsa”, mais, sperma, referente à plantas, ”semente”. Referente ao homem, “esperma”, “sêmen”.
Ao lado das angiospermas estão as gimnospermas do grego, gimnos: “nú”; e esperma: “semente”.
As Angiospermas precisam dos polinizadores. Eles são insetos, abelhas, mariposas, besouros, borboletas, aves e morcegos.
Um dos estudiosos que ajudou a construir o conhecimento da polinização se chamava Christian Konrad Sprengel.
Sprengel estudou teologia e filosofia, mas como terapia contra a hipocondria (patologia em que a pessoa acredita ter uma doença grave e mortal ao menor sintoma), dedicou-se à Botânica.
Ele estudou-a empiricamente (experiência e observação).
Em suas observações, Sprengel percebeu benefícios ou relação mútua entre as plantas e insetos. Há entre eles uma interação.
“As flores com cores e formatos diversos servem para atrair os insetos e para que esses polinizem outras plantas e como recompensa, o inseto receba o néctar rico em energia. Notou também, que no estame- parte macho -o pólen fixava-se no inseto e esse era transportado para o pistilo- parte fêmea -de uma flor diferente. Como consequência dessa polinização, para o inseto ficava o néctar. Ele descobriu que muitas flores possuem tanto o pistilo, quanto o estame e em detrimento de um possível processo de autofertilização (sem geração de zigoto, pois não decorre um ecletismo genético, necessário na reprodução dos exemplares do Reino Plantae) as partes das plantas amadurecem em períodos distintos” (Fonte: Wikpedia).
“A beleza está nos olhos de quem vê”
Tenho algo em comum com Sprengel. Não sou hipocondríaco. Mas também estudei teologia.
Deprimido, profundamente abatido de tempos em tempos, encontro na natureza a beleza do Criador e recebo alento com isso.
A frase atribuída a Ramón de Compoamor: “A beleza está nos olhos de quem vê” se faz realidade na minha experiência.
Vim do Rio de Janeiro de montanhas, árvores altas bem vivas e verdinhas, cascatas de águas cristalinas em abundância. Deparei-me com um Cerrado queimado e um clima de deserto no final de 1989.
A tristeza profunda me jogou de vez no abismo do abatimento psicológico.
O alento começou a florescer ao ver as plantas e as flores do cerrado reagir aos ataques das queimadas com brotos e flores lindos. Pareciam rir das intempéries da vida.
Eles surgem com força que parece dizer que têm pressa para reproduzir antes da próxima queimada.
Comecei a reaprender a viver, em grande parte, com as plantas do cerrado.
Uma caminhada no cerrado me faz muito bem. Eu tenho encontrado alento na observação de plantas e, especialmente, de flores.