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A Morte De Jesus de Nazaré nos ensina muito. Neste post, abordaremos Duas Doutrinas Fundamentais do Cristianismo ensinadas pela morte do Senhor Jesus.
1º Doutrina Fundamental: A Morte De Jesus de Nazaré Foi vicária
“Vi·cá·ri·o do latim vicarius, -ii, o que faz as vezes de outro, substituto). Isto é, a morte de Jesus de Nazaré foi substitutiva. Ele morreu em nosso lugar. Nós é que deveríamos padecer, não só na cruz, mas na condenação eterna. Mas Cristo tomou o meu e o seu lugar.
É importante que se entenda isso, pois não há cristianismo sem a compreensão e o reconhecimento de que Cristo tomou as nossas dores e castigo (Is 53). Mediante a compreensão e o reconhecimento disso, quem lamenta e confessa seus pecados, e procura viver os ensinos de Cristo, torna-se, no sentido intrínseco da palavra, cristão.
Porém, isso não acontece se for apenas atitudes mecanizadas, sem coração. Se fosse assim seria apenas religiosidade oca. A conversão a Cristo acontece com intelecto, com emoção e fé. Isto é, a fé vem pelo ouvir a palavra de Cristo. Depois passa pela inteligência, pelo raciocínio. Em seguida se crê com o coração e se faz confissão para a salvação (Rm 10.6-10).
Siga este processo e seja salvo(a).
2º Doutrina Fundamental: A Morte De Jesus de Nazaré Foi O Preço de Resgate
O que quer dizer: “A Morte De Jesus de Nazaré Foi O Preço de Resgate?” Por que um preço teve de ser pago? Que preço é este? A quem foi pago o resgate?
A quem foi pago o resgate?
Vou começar pela última pergunta: A quem foi pago o resgate? Começo por aqui porque tenho visto que muitos, inclusive cristãos, não entendem este ponto do cristianismo que confessam, pois pensam que o preço foi pago ao Diabo. Ledo engano.
Então, a quem Jesus pagou o preço de resgate? E que preço é este que Ele teve de pagar com sua própria vida? Trata-se de um valor incalculável para o homem; só conhecido pela mente de Deus. E este preço foi pago à própria justiça de Deus.
O que isto significa? Deus avisou ao homem perfeito que criara (Ec 7.29), Adão, que no dia em que ele pecasse morreria (Gn 2.17). Foi assim que Adão, ao desobedecer, trouxe a morte para dentro da existência dele e de seus descendentes (Rm 5.12). Se o salário do pecado é a morte, todos deveriam morrer (Rm 6.23). E de fato, todos morreram espiritualmente. Mas o que é morte espiritual?
Por que um preço teve de ser pago?
Porque há dos tipos de morte: física e espiritual. A morte física é a morte do corpo; todos certamente passaremos por ela. Mas esta não é o fim, pois a Escritura diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hebreus 9:27,28 ). O juízo a que o versículo se refere é o julgamento de Deus, onde a condenação é chamada de “segunda morte” (Ap 2.11; 20.6,14).
Assim, a justiça de Deus exigia a morte do pecador, e, como todos pecamos, todos deveríamos morrer. Porém, Deus, por amor (Jo 3.16), entrou com o resgate, oferecendo a vida de seu Filho, o Justo pelos injustos, para nos levar a Deus (1 Pe 3.18). Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29), como o cordeiro substituto de Isaque (Gn 22).
Que preço é este?
Então, o preço de resgate foi pago à própria justiça de Deus e custou a vida de seu inocente Filho Unigênito.
Quem crer em Jesus Cristo não será julgado, mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no unigênito Filho de Deus (Jo 3.18). Assim sendo, quem não crê em Cristo permanece debaixo da ira de Deus (Jo 3.36), e sofrerá a segunda morte, que é a condenação espiritual e eterna.
Nós podemos ver que a justiça e o amor de Deus se conjugam seriamente para tratar do problema do pecado. Por um lado, Deus é severo e o juízo será sem misericórdia (Tg 2.13). Por outro, Ele é amor e oferece perdão (1 Jo 1.9).
Considere agora mesmo a aceitar o preço de resgate que Deus lhe oferece pela graça.
Concluindo, a morte de Jesus de Nazaré foi vicária e foi o preço de resgate. Não foi a morte de uma vítima indefesa, mas de alguém que se entregou como resgate em nosso lugar (Jo 10.18). O maior trabalho do mundo foi feito por Cristo na cruz. Jesus, como carpinteiro, trabalhava a madeira por profissão e no madeiro realizou seu maior trabalho – o regate do que nele crer. Aceite a Cristo e viva.