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Um Jardim Natural do Cerrado Destruído pela crescimento imobiliário. Veja aqui uma lista de plantas que eu pude reconhece. Estas serão arrancadas com a construção de uma das quadra no Setor Noroeste de Brasília.
Além destas, há inúmeras outras espécies florísticas e frutíferas que não listei.
Destas, algumas que não estiverem no lugar das construções de ruas e prédios poderão sobreviver.
Plantas que Um Jardim Natural do Cerrado vai perder Com Mais Uma Quadra no Setor Noroeste de Brasília.
Lista de algumas plantas do Cerrado da quadra 1 Setor Noroeste de Brasília.
- Duguetia furfuraceae, Ata brava, araticum.
- Annona crassifolia, Araticum, Articum, Marolo, cabeça-de-nego.
- Annona tomentosa, Araticumzinho;
- Eugenia punicifolia, Myrtaceae, Cereja do Campo, Cereja do Cerrado, Murta vermelha.
- Passiflora lepdota; Maracujazinho.
- Passiflora cincinnata, Maracujá azedo, Maracujá-da-caatinga, BRS Sertão Forte.
- Pouteria ramiflora, Abiu, Curriola.
- Bolo de cerâmica, Abiu peludo, lindo.
- Tonteleia micranth, Bacuparizão, Bacupari-do-cerrado.
- Pradosia brevipes, Fruta-de-tatu.
- Salacia crassifolia, Bacupari-do-cerrado.
- Eugenia langsdorffii O.Berg ou Myrtus langsdorffii (O.Berg) Kuntze. Não encontrei nome popular.
- Eugenia calycina, Pitanga do Cerrado, Pitanga do Campo.
- Mandevilla velame, Velame Branco.
- Mandevilla velutina ou Poliana.
- Psidium salutare; Araçá.
- Catleianum invasor;
- Vernonia polyanthes; Assapeixe.
- Cariocar brasiliensis;m Pequi.
- Qualea parviflora; Pau-terra-mirim; Pau-terrinha.
- Qualea grandiflora; Pau-terra.
- Couepia grandiflora; Oiti do Cerrado.
- Hancornia speciosa; Mangaba.
- Hymenaea Courbaril, Jatobá.
Espécies de Flores
Além destas, espécies florísticas como: Callindra dysantha, Calolisianthus speciosus, Aldama robusta, Lippia Lupulina, Ipomoeas diversas, e muitas outras.
Claro que esta é apenas uma minúscula amostra que Brasília está perdendo com essa quadra. Mas, o que isso significa diante do poderio econômico imobiliário? Nada.
Não quero com isso, menosprezar o valor dos empreendimentos imobiliário, que gera emprego, paga alta carga tributária.
Minha indignação é que quando um pobre arranca uma planta ou casca de árvore para remédio, vai preso. O movimento pro-conservação entra de cheio.
Mas quando os ricos mandam passar o trator ninguém desses ambientalistas aparece. Arrancam as plantas sem dó nem piedade.
Essas plantas poderiam ser arrancadas e plantadas em outro local. Também, maioria delas poderiam ser mantidas para paisagismo.
Os jardins dos empreendimentos poderiam ser de plantas do Cerrado ou poderia ser oferecido a interessados em colecioná-las.