O Ódio Tenta Destruir Os Sonhos de Deus em Nossa Vida

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Ó ódio tenta de destruir os sonhos de Deus em nossa vida e família, tal como tentou destruir na vida de José, filho de Jacó e sua família. Sonhos que salvariam a eles e sua descendência (Gn 33.1,2; 37.12-36). Baixe o Ebook Grátis com todas as lições. Clique Aqui.

O Ódio tenta destruir os sonhos de Deus com As Preferências Paternas

Israel chamau José e o mandou espionar seus irmãos. José foi a Siquém onde seus irmãos pastoreavam e onde deveriam estar, mas eles tinham ido para Dotã, onde os encontrou. Seus irmãos o viram de longe e tramaram matá-lo e jogá-lo em um poço, pensando assim em destruir os seus sonhos (v 20). Mas Ruben, querendo livrá-lo e devolvê-lo a Jacó convenceu seus irmãos a não matá-lo, mas apenas jogá-lo no poço. Vindo uma caravana de Ismaelitas que levava especiarias para comercializar no Egito, venderam José a eles por 20 ciclos de prata. Ruben o procurou mais tarde e não o encontrou no poço. Ficou desesperado. Seus irmãos mataram um cabrito e com o sangue deste tingiram a túnica de José e enviaram-na a seu pai dizendo que um animal selvagem o havia devorado. Jacó chorou pela morte de José por muitos dias (v 33). Seus filhos e filhas tentaram consolá-lo, mas ele estava inconsolável (v 35). José foi vendido para Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda egípcia (v 36). É assim que o ódio tenta destruir os sonhos de Deus.

O Ódio Tenta Destruir Os Sonhos de Deus Com As Incoerencias Paternas

Mandar um adolescente espionar dez homens, em clima de ódio formado por preferência paterna e pelos sonhos de grandeza do jovem, sabendo que seus filhos eram de má fama, foi um ato incoerente de Jacó. Entretanto suas suspeitas se confirmaram, pois seus outros filhos não estavam em Siquém, onde deveriam estar, mas em Dotã. “A mentira tem pernas curtas”. “Coitado do mentiroso. Mente uma vez mente sempre. Mesmo que diga a verdade. Todos lhe dizem que mente” (Estes versos constava da cartilha que estudei na infância).

Entretanto o fato de estarem em Dotã quase um dia de viagem de Siquém, mais longe de casa, deve ter sido parte de um plano já premeditado para pôr fim a vida de José. Até o estranho que andava por ali sabia exatamente onde José os encontraria.

O Ódio tenta destruir os sonhos de Deus Para Nós

Movidos pelo ódio, os irmãos de José tentaram matá-lo e destruir seus sonhos. Mas seus sonhos eram de Deus e, o objetivo como veremos mais adiante, era salvar suas próprias vidas e posteridade, bem como, cumprir a promessa feita a Abraão (Gn 12.1-3). Destruindo os sonhos de José estariam destruindo suas próprias vidas e história. A vingança traz destruição, desgraça. O ódio tenta destruir os sonhos de Deus para nossa vida e família.

O Ódio Tenta Destruir Os Sonhos de Deus com As Hipocrisias na Família

Ver seu pai chora por muitos dias de tristeza e ainda chorar com ele demonstra a hipocrisia, a covardia e a impiedade de seus filhos, que sabiam o que de fato tinha acontecido (v 35). Se pessoas tão íntimas podem ser tão ímpias, imagine pessoas estranhas. Kinder lembra da ironia que Jacó estava sofrendo, Ele que usou um cabrito para enganar seu pai (Gn 27) agora recebe a traição e impiedade de seus filhos.

O Ódio tenta destruir os sonhos de Deus Quando Queremos Nos Safar

Ruben demonstrou boa intenção, mas não tinha personalidade forte o bastante para fazer o que era certo. Não basta querer fazer o bem. Temos que fazê-lo mesmo que nos custe alto preço. Não é por acaso que se diz que “de boas intenções o inferno está cheio”. Também não sabemos se ele queria mesmo fazer o bem a seu irmão ou se estava com medo de que, se algo desse errado, tivesse de enfrentar seu pai, uma vez que era o mais velho e já estava em falta (35.22).

O Ódio Tenta Destruir Os Sonhos de Deus
O Ódio Tenta Destruir Os Sonhos de Deus

O Ódio Tenta Destruir Os Sonhos de Deus Quando O Irmão Vira Mercadoria?

Judá parecia importar-se mais com o lucro, ou seja, “que proveito” (lucro) teria se matassem a José. Vendendo-o se livrariam do incômodo do irmão e lucrariam algo.

O Ódio Tenta Destruir Os Sonhos de Deus Trazendo Um Pecado Sobre Outro

Do Hebrom a Siquém a distância era pouco mais de 100 km. E Dotã estava cerca de 30 Km, nas colinas da Serra de Carmelo, em Sumária. Jacó estava preocupado com o que Simeão e Levi haviam feito antes quando da violência contra sua irmã, Diná (Gn 34) e com as notícias que recebera de José (37.2). A mentira dos irmãos de José (v 12) evoluiu para premeditação de homicídio, tentativa de homicídio ( v 20), transformou-os  em mercadores de escravo ( 24-28). Um pecado atrai ou leva a outros pecados.

Lições:

1 – Os filhos de Israel (Jacó) não eram confiáveis. Por isso Jacó mandou espioná-los. Filhos mentirosos perdem a confiança dos pais e das pessoas em geral. É fácil perder a confiança dos outros. Mas é muito difícil conquistá-la. Filhos que dizem que vão a um lugar e vão a outro, cedo ou tarde serão descobertos e colherão o fruto da mentira: desgraça.

2 – Ato de insensatez de Jacó mandar seu filho querido espionar as víboras de seus irmãos. Já devia conhecê-los o suficiente. Um empregado poderia ser o espião.

3 – Os sonhos de José eram planos de Deus. Por isso Deus usou Ruben para poupar a José da morte. Deus tem planos para nossa vida e Ele o cumprirá, apesar de nós. Eles quase destruíram aquele que mais tarde viria a servir de instrumento de Deus para salvá-los. Igual ao que fizeram com Jesus. Às vezes nossos planos são de morte para nós mesmos. O ódio cega, mata e tenta destruir os sonhos de Deus para nossa vida.

4 – Pessoas dominadas pelo ódio e pela inveja podem fazer as piores atrocidades, até mesmo aos seus. Elas podem matar, roubar, escravizar, portar-se com hipocrisia.

5 – José foi lançado em um poço e vendido como escravo, mas tudo isso seria usado por Deus para salvar vidas e disciplinar seu povo. Deus pode permitir-nos experiências amargas, visando um plano maior. Pode até tirar nossa vida, para salvar outras, como fez com Jesus. Nossa salvação é garantida, mas não somos poupados de sofrer para cumprir a vontade de Deus. Não é Deus que nos faz sofrer. Somos nós mesmos. Deus usa nossa realidade para nos disciplinar.

6 – Um jovem foi vendido como escravo por 20 ciclos de prata. Este era o preço de um escravo (Lv 27.5). Quanto ele valeria 13 anos depois?