A Lição de Bocó na Cidade Esperança

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A Lição de Bocó na Cidade Esperança aconteceu em um país distante, onde Bocó aprendeu uma importante lição.

Numa cidade chamada Esperança de um país distante, havia uma classe distinta de senhores, representantes de uma importante Seita. Formaram uma Organização dos Defensores da Seita. Todos eles eram versados nas doutrinas de sua Seita e nas leis de sua estimada cidade. Todos com os mais altos padrões de valores.

Quem quisesse pertencer à Organização dos Defensores da Seita, tinha de prestar juramentos de acordo com os estatutos da mesma.

– Aqui as leis são iguais para todos, diziam.

A Lição de Bocó na Cidade Esperança

A LIção de Bocó Na Cidade Esperança
A LIção de Bocó Na Cidade Esperança

Tal Bocó, matuto vindo do interior, pertencia à Seita. Bocó se mudou para Esperança, cheio de esperança em aprender e cumprir os mais altos padrões de valores da Organização dos Defensores da Seita.

Sabia-se que, esses princípios eram praticados lá, mais do que em qualquer outro lugar. Lá estavam os peritos, os mais nobres daquele país.

Bocó, cheio de fé e de esperança, iniciou-se com muita dedicação, pois queria ser igual aos nobres.

Mas logo Bocó percebeu que nunca conseguiria ser tão erudito e sábio como os nobres da Organização dos Defensores da Seita. Começou a ficar meio arredio.

Bocó era humilde e sincero. Nunca transgrediu aos princípios da Organização dos Defensores da Seita. Esforçava-se ao máximo, mas era fiel.

Certo dia Bocó ficou decepcionado. Ele soube que alguns dos mais estimados nobres, membros da Organização dos Defensores da Seita, tinham transgredido os princípios e leis da Seita. Bocó entristeceu-se, mas pensou:

– As leis da Seita dizem que devemos perdoar. Vou pedir ao Deus da Seita pelas vidas dos transgressores.

Porém, Bocó esperava aquela disciplina rígida, nos moldes que as leis da Seita ensinavam, e que a Organização dos Defensores da Seita pregava.

Quase que Bocó morre de desgosto ao saber que os nobres da Organização dos Defensores da Seita, ao invés de punir aos transgressores, apenas os transferiu para uma cidade distante; um lugar para recomeçar, onde eles viviam felizes como homens nobres que eram.

Porém, Bocó quase morre mesmo de desgosto, quando, ele mesmo, não tendo a habilidade de interpretar e de conduzir-se nos costumes da Organização dos Defensores da Seita, foi considerado inútil.

Ainda assim, Bocó continuava servindo sua Seita com o zelo que lhe cabia, apagado de sua sociedade, mas com a consciência tranquila diante do Deus de sua Seita.

Bocó aprendeu uma importante lição: os homens não são o que parecem ser e nem o que afirmam com toda força, mesmo jurando diante de Deus. Então, Bocó decidiu não ser igual a ninguém.

É melhor ser um Bocó mesmo, do que ser Hipócrita.

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