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O Começo da Adoração Pública se dá com o nascimento de Sete (4.25,26)
Sete: Designado
Eva associou Deus (Elohim – da criação) com o Senhor (Jeová – da graça).
Sete seria o substituto de Abel, conforme sua nota, “que Caim matou”. Parece um tom de lamento.
Sete gerou a Enos.
Enos: Possivelmente, Fraqueza (Broadmam).
Elohim X Jeová.
Lembremo-nos de que a narração é posterior e que estaria identificando Elohim, o Criador, com Jeová, O Gracioso e Misericordioso (Ex 34.6).
Jesus e seus apóstolos não apontaram diferenças a respeito. Para Eles Elohim e Jeová são nomes diferentes do único Deus.
É bom lembrarmos, também, de que o nome na cultura hebraica da época não era apenas uma referencia a uma pessoa, mas estava ligado à natureza da referida pessoa. Isto é, seu poder, sua justiça, seu aspecto moral.
Como exemplo, podemos citar Abrão (Pai Exaltado ou de Multidão) que teve seu nome mudado para Abraão (Pai Superexaltado ou Pai de Multidões – Gn 17.5). Jacó (Suplantador) que teve seu nome mudado para Israel (Príncipe de Deus – Gn 35.10).
O Nome de Deus é relacionado diretamente com sua Pessoa, com seu caráter, com sua natureza e seus atributos. Por isso, outros nomes entrarão na lista dos nomes de Deus de acordo com o contexto e o propósito da revelação. Abordaremos tais nomes no momento propício.
Por hora, basta-nos destacar que Deus e Jeová são os nomes mais usados. Jeová é o nome preferencial de Deus em sua relação com Israel, seu povo eleito.
O Começo da Adoração Pública – Uma Nota Importante
A seguir (Gn 5.32), a narrativa abandona Caim e sua descendência errante e foca numa nova geração de Adão, através de Sete. Uma geração que, a princípio, demonstra reverencia e adoração a Deus.
A Expressão “daí se começou a invocar o nome do Senhor”, refere-se à Enos, descendente de Sete. Parece dizer que dali em diante começou a adoração expressivamente notória a Deus; algo que não havia antes.
Isto parece ser tanto assim que a narrativa inicia outro livro, “o livro das gerações de Adão”. “Livro”, aqui, pode ser simplesmente: “escritos”, ou trecho apanhado de outro livro.
Nesse caso, o autor teria escolhido um ponto de memória para explicar a origem e finalidade da família (5.1,2 com 1.27,28; 2.4,7), de onde esperava unir este livro com o anterior.
A longevidade não foi nenhum arranjo baseado em histórias de reis pagãos que teriam vivido milhares de anos. Não consigo ver os escritores bíblicos tendo um profundo respeito por Deus e sua história e torcê-la ao ponto de se assemelhá-las às de povos politeístas.
Talvez houvesse outra maneira de contar o tempo, mas prefiro acreditar que era uma história real e normal, dentro de uma contagem de tempo semelhante a que temos hoje.
O Começo da Adoração com o nascimento de Enos é, sem dúvida, um marco da história.