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O Bioma Cerrado, suas flores e frutos são inspiração para jardinagem, paisagismo, artesanato e agricultura. Mas não é só isso. O Cerrado tem inspirado artes como desenho, pintura, escritores diversos, poesias e músicas.
O artesanato com plantas, folhagens, capim e flores desse Bioma já é consagrado aqui em Brasília. Quem que já visitou Brasília e não parou na Catedral para comprar um arranjo de flores artesanais?
Poetas bucólicos, ou não, tem se rendido aos encantos desse inspirador e exemplar Bioma.
Eu sou grato a Deus por tudo isso. Uma das coisas mais alentadoras que tenho experimentado é caminhar no Cerrado.
Não sou poeta, nem músico, nem botânico ou biólogo. Mas sou genuinamente de raiz bucólica, e me orgulho disso.
Eu mesmo acho que fui forjado no mato. Que o meu umbigo foi enterrado no mato, disso eu tenho certeza.
Por que? Bem, meu sonho, está no meu sangue, aquele de desejo ardente “ter uma casinha branca de varanda, um quintal e janela para ver o sol nascer”. E, se isso for neste Bioma, realização completa.
O Cerrado está nas canções e nos corações dos músicos.
Quanto às flores do Cerrado, não prometo levar uma de Brasília para você como prometeu Gal Costa. Mas coloco as imagens de plantas, flores e frutos do Cerrado na palma da sua mão. Que tal?
Quanto a cantar… A vida sem a música é igual a um corpo sem alma. Mesmo quem não sabe nada, totalmente desafinado, canta.
Da literatura de cordel não sei quase nada. Mas, encorajado pelas flores lindas do cerrado, vou me arriscar. Prepare os ouvidos. Vou cantar.
Lá vai uma música de cordel.
De Alceu Valença, “Flores do Cerrado”
“O amor pra ser bonito pressupõe cumplicidade
Caminha para o infinito, dura toda eternidade
Mas se uma briga acontece, não ligue pra vaidade
É preciso ter cuidado pra não morrer de saudade
Colher flores no cerrado, não liga pra vaidade
Pede desculpas sinceras, não é passar por covarde”
Bem, sei que não encantei, mas cantei. Não sou corpo sem alma.
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