Batalha Espiritual | Jesus E Sua Batalha No Getsêmani

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 Jesus Enfrenta A Batalha Espiritual no Jardim do Getsêmani (Mc 14.32-52), continuação do estudo de Marcos 14 e 15Getsêmani: “Lugar onde se prensa o azeite”; “Lugar de Azeite”. Alguns acham que era o mesmo Monte das Oliveiras.

Batalha Espiritual nos Jardins.

Às vezes pensamos que jardim é lugar de paz. Há um hino que diz “ó que lindo jardim é o jardim de oração, onde as rosas exalam poder, Cristo meu Salvador, abre as portas do amor, eu me sinto feliz em viver”. Mas duas grandes batalhas aconteceram num jardim. Uma foi perdida, e outra foi vencida. Onde aconteceu a primeira?  

A primeira batalha espiritual foi perdida num jardim, no Éden, pelo primeiro Adão (homem ou humanidade). Agora, outra batalha se trava noutro jardim pelo segundo Adão, Cristo (O Ungido) que venceu e está criando uma nova humanidade espiritual (1 Co 15.45-49; 2 Co 5.17).

Jesus, O Personagem Central da Batalha Espiritual

O personagem central é Jesus. Aliás, Ele é o personagem central de toda a Bíblia. No Velho Testamento, Ele é a esperança que move a História, especialmente, de Israel.

No Novo Testamento Ele é o personagem central absoluto inserido como Pessoa histórica em que tudo gira em torno dele. Tudo e todos apontam para Jesus, o Cristo.

Observe os Evangelhos. Jesus é o menino especial que vai nascer. Ele é o menino que está crescendo em sabedoria e graça. Ele é o que tem o melhor ensino. Ele é o que cura, liberta os oprimidos do Diabo, que ressuscita os mortos, o que morre pelos nossos pecados, o que ressuscita, o que é anunciado e esperando pela igreja. Não sei como alguém pode achar graça noutros personagens.

A Arma da Batalha Espiritual

Qual o objetivo de irem ao jardim? É oração.

Quem Jesus escolheu para estar com Ele? Pedro, Tiago e João. Eles eram os escudeiros do Rei.

Era um oficial que os reis e os generais escolhiam entre os mais valentes. Era dever do escudeiro levar as armas do seu senhor, e além disso ser portador de mensagens de uma parte do campo para outra, como hoje fazem os ajudantes de campo. Muitas vezes, no combate, era ele que levava o escudo e protegia a pessoa do seu senhor (Jz 9.54 – 1 Sm 16.21 – 31.4)”. Fonte: http://biblia.com.br/dicionario-biblico/e/escudeiro/

1ª Arma: Oração

Qual era a arma (Ef 6.18,19) ? . Eles cumpriram a missão? Não. Eles dormiram na oração. Jesus nos mandou orar e vigiar (38). Estamos cumprindo nossa missão?

Mas Pedro aprendeu posteriormente a lição e transmitiu aos seus discípulos pastores (1 Pe 5).

Como Jesus se sentia (33,34)? Ver Jo 12.27. Por que (35,36)? Qual era o cálice que Jesus tinha para beber? O cálice da morte.

2ª Arma: Submissão

Qual é o conteúdo da oração de Jesus (35,36)? Submissão: “condição em que se é obrigado a obedecer; sujeição, subordinação”. Ser submisso é abrir mão de sua própria vontade; para fazer a vontade de Deus.

Como já li em um livro cujo título não me lembro, o Soberano decidiu que tem uma missão importante e traçou os termos da mesma. Os soldados estão ao seu dispor. Você faz parte do exército. De repente Ele chama: Soldado 46! Você responde: Sim, Senhor! Eis-me aqui, envia-me a mim, Senhor!

Saulo quis lutar contra o chamado. O Soberano lhe disse: “Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões” (At 26.14). Não resista. Submeta-se.

Como Jesus se dirige a Deus (36)? Aba, Pai. A Bíblia Shedd comenta: Jesus nunca duvidou de Sua eterna relação com Seu Pai, nem sequer no Getsêmani. 

Seria possível Deus livrar Jesus daquela hora? Sim. Deus pode todas as coisas. Mas o que importa não o que Deus pode fazer, mas qualquer que seja a vontade divina, nós temos de nos submeter.

Em momentos cruciais, de dor e agonia não podemos duvidar da presença e, da proteção de Deus. Vigiando em oração e submissão a vitória na batalha espiritual será certa.