O Julgamento no Éden, Pontos Conclusivos

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O Julgamento no Éden teve seus pontos conclusivos dramáticos norteando como seria, a partir de então, a vida do homem. Isto se refere a nós, pois somos herdeiros do que nossos primeiros pais nos deixaram (Gn 3.20-24).

O Julgamento no Éden E Seus Pontos Conclusivos

Mãe dos viventes (20). Contrariando a sentença: “certamente morrerás”, Adão nomeou sua esposa de “mãe dos viventes”. Eles, na verdade, não identificaram a morte. Não a conheciam. Esta ainda não existia. O que, entretanto começaram a experimentar dessa morte era o medo, alienação de Deus, juízo. A sentença: “morrerás” pode ser entendida como: “começarás a morrer”.

Por “mãe dos viventes”, refere-se certamente à sua descendência e a tênue esperança do v15, de um Restaurador que viria do ventre de Eva.

O Primeiro Alfaiate (21). Deus cobriu a nudez de Adão e de Eva. Para isso foi preciso uma vítima sacrificial propiciatória. No futuro, outra vítima seria vicária. Isto é, substitutiva, conforme a Lei de Moisés, para expiar o pecado e vestir o homem de sua nudez espiritual. Mas esta ainda teria um efeito vicário temporal. Porém, apontava para a que teria validade eterna, Cristo (Hb 7.12). Deus cobre nossa nudez com sua graça. A vestimenta que o homem fez com folhas de figueira eram impróprias. Deus providenciou-lhe a vestimenta mas digna.

Isto é muito significativo num tempo em que muitos estão tirando a roupa em público. Estão, mais uma vez, contrariando o padrão estabelecido por Deus.

Árvore da vida (22-24). Para que o homem não perpetue sua existência no pecado, Deus o expulsou do Éden e protegeu o Jardim. Mas isso não significa proibição para sempre. O homem teria de valorizar a vida de obediência submissa e responsável a Deus antes de comer da árvore da vida e viver eternamente. Deus vislumbrava o final desta história e o novo começo, no novo céu e nova terra, onde será livre o acesso à árvore da vida (Ap 22.14).

Olhando a Bíblia como um todo, percebemos que o que aconteceu no jardim do Éden fazia parte de um plano. Não foi um ato isolado. Isso, diriam alguns, tiraria a responsabilidade do homem, já que sua queda fazia parte do plano divino. Entretanto, isto só seria aceitável se o homem não tivesse: 1 – liberdade; 2 – duas opções: árvore do conhecimento do bem e do mal, e a árvore da vida.

Mas enfim, não há como entender este mistério perfeitamente. Porém, o fato é que continuamos com duas opções e temos de escolher uma. Estas opções são: aceitar ou rejeitar o Evangelho. Quem aceita tem vida eterna (Jo 3.16, 18, 36). A proposta de Deus é clara. Não temos mais nenhuma influencia no passado, mas sim, no presente: escolher nosso futuro.

Deus queria mesmo é que o homem fosse responsável para então receber de sua vida eterna. Como Broadmam descreve:

“Como estão erradas as pessoas que pensam que no cristianismo o principal propósito de Deus é propiciar a vida eterna! Adão podia tê-la conseguido simplesmente se tivesse sido deixado por sua própria conta no jardim. A ênfase da Escritura é que Deus não permitirá que o homem viva para sempre, enquanto ele não o capacitar a tomar-se um bom mordomo de sua existência. Em Cristo, somos as novas criaturas a quem ele deu o poder de viver a vida proposta por ele, não em perfeição, enquanto neste corpo, mas movendo-nos em direção a esse alvo quando a obstinação da carne será anulada, e substituída por submissão, sendo assim glorificada na ressurreição final”.

O Julgamento no Éden traçou as diretrizes da História.