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O Interprete dos Sonhos 2, Consolador dos Aflitos, meditação baseada em Gn 41, José do Egito, e as interpretações dos sonhos do padeiro-chefe, copeiro-chefe e de Faraó. Baixe o Ebook com todas as lições publicas. Clique aqui.
Rei Angustiado (1-8).
O Interprete dos Sonhos parte II. Além do padeiro e do copeiro, Faraó, rei do Egito, também teve dois sonhos: 7 vacas magras devoravam 7 vacas gordas e, 7 espigas miúdas devoravam 7 espigas cheias. O natural é o forte devorar o fraco, mas aqui é diferente. Faraó ficou perturbado e não houve adivinhadores ou sábios no Egito que conseguisse decifrar os sonhos.
As pessoas tinham os sonhos como meio de receber mensagem divina, sobrenatural. Angustiavam-se quando não conseguiam saber o significado.
José, O Intérprete dos Sonhos Se Apresenta a Faraó
Finalmente o copeiro-chefe falou a Faraó a respeito de José. Faraó mandou trazer José à sua presença. José não se apresentou diante de Faraó de qualquer jeito. Por quê? Parece que era costume (Jr 41.5).
Seja como for, o fato é que José se apresentou como um vitorioso. Fosse ele alguém vingativo, deixaria seu opressor em angústias. Mas José se apresentou perante Faraó pronto para aproveitar a oportunidade que Deus estava lhe dando.
Por causa do espírito de vingança muitas pessoas se fecham para as oportunidades.
Arrependimento Oportuno (9-13)
O copeiro-chefe falou como José interpretou o sonho dele e de como ele o ajudara em situação semelhante. Reconhece sua falta em não ter falado de José antes (9). Conta a Faraó como José interpretou o sonho dele e do padeiro-chefe, e que tudo havia acontecido como lhes dissera.
O copeiro-chefe finalmente reconheceu seu erro. “Antes tarde do que nunca”. O arrependimento sincero é virtude salvadora (9).
Dando Glória a Deus (14-24)
Faraó manda chamar José, ele se arruma, e se apresenta ao rei. Ao falar sobre a habilidade de José, este diz que “Deus é que dará uma resposta de paz a Faraó” (16). Então, José fala a respeito do Interprete dos Sonhos, Deus.
Deus é quem cria a oportunidade de testemunho. Deus pode mostrar algum plano aos incrédulos como Faraó, mas é preciso um crente fiel para ajudá-lo a entender completamente. Caso contrário, a derrota. E esta é a oportunidade de testemunho do crente.
Determinado por Deus (25-36)
José, O Interprete dos Sonhos explicou os sonhos de Faraó. Ambos os sonhos tem uma só mensagem. É Deus quem revela a Faraó o que vai acontecer (25.28,32). Claro, o Deus verdadeiro conhece o futuro. Haveria 7 anos de fartura que seria devorado por sucessivos 7 anos de fome (29-31).
O sonho duplo era porque o fato estava determinado por Deus (32). José aconselhou a Faraó que armazenasse a quinta parte dos sete anos de fartura para suprir os 7 anos de fome, e que ele colocasse um homem sábio, e administradores sobre este negócio.
O Interprete dos Sonhos:Da Prisão Ao Palácio (41-37)
Foraó gostou da interpretação dos sonhos e do conselho, e reconheceu em José a presença de Deus (38-39). Sua palavra parece ter sido resultado do testemunho de José em glorificar a Deus (38,39) e parece com Jo 11.49,52, quando Caifás deu testemunho da obra de Cristo.
José, O Governador do Egito
Faraó constituiu a José governador do Egito, autoridade máxima depois dele. Deu-lhe Asenate por esposa, e José viajou pelo Egito orientando a produção e armazenamento de alimentos em todas as cidades.
José e Asenate tiveram dois filhos. Manasses e Efraim e, então a fome veio a todas as terras (54), mas no Egito havia fartura. Todos foram comprar alimento de José no Egito (57).
Os tempos das vacas magras vieram, mas para José já eram passados. Agora começaria o tempo das vacas gordas.
José passou a ser o segundo homem mais importante de todo o mundo. Ele se tornou o vizir do Egito e recebeu o anel de sinete, que representava autoridade real.
Todos os outros países precisaram comprar alimento de José. José teria a conservação da vida em suas mãos. Ele foi administrador de uma causa existencial
José, O Interprete dos Sonhos, a partir de então, teria família e vida emocional quase completa. Só faltaria a reconciliação com seus irmãos. Mas isto logo se resolverá.
Aplicações e Lições:
Quando estamos no centro da vontade de Deus é assim: do cárcere para a glória; da prisão ao palácio; de condenado, a liberto. É isto também o que Cristo faz a todo que nele crê (Ap 1.5-6).
- Muitas pessoas estão angustiadas com problemas e perturbadas por sonhos incompreendidos. Os cristãos são os que devem orientar-lhes com o evangelho de Cristo.
- Quando estamos desorientados na vida, precisamos de voz profética. Voz profética não vê só o futuro, mas também o que devemos fazer no presente para evitar a calamidade futura: plantar e armazenar hoje, para não sofrer amanhã.
- O copeiro, que também fora preso, agora tinha a oportunidade de ser instrumento de Deus. “Ele tinha a faca e o queijo na mão”.Isto é, podia ficar em silêncio para se vingar de Faraó. Mas ele falou a Faraó a respeito de José, e demonstrou arrependimento por não tê-lo feito antes. Ele era o único que sabia quem poderia ajudar e o indicou. Mesmo sem intenção, agindo bem salvou sua própria vida da fome. Devemos indicar o caminho, e a verdade, e a vida àqueles que estão perdidos.
- Deus planejou e executou tais planos para que os descendentes de Abraão fossem para o Egito. Dois motivos: 1º que eles fossem mensageiros de Deus aos egípcios e demais povos, demonstrando Sua soberania e providencia na história; 2º Através dos dramas e alegrias vividos, disciplinar e preparar os descendentes de Abraão para receber Seu Pacto e ser Seu povo; 3º Relembrar, manter e cumprir sua promessa de enviar o Messias (descendente de Abraão – Gn 17 com Gl 3.29; 4.4-7).
- Não devemos lamentar os tempos difíceis, de vacas magras. Se Deus está conosco, virão os tempos de vacas gordas. As provações não podem roubar a nossa esperança em Deus.
- José glorificou a Deus diante de Faraó dizendo que Deus é quem dá entendimento e resposta de paz (16.28,32). A sabedoria vem de Deus. A glória e a honra devem ser dadas a Deus. Não perca oportunidade de glorificar a Deus.
Assista ao Desenho José do Egito.