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Matéria prima para indústria na fabricação de jangada e obras artesanais são algumas utilidades da árvore Apeíba Tibourbou. Confina neste post.
Dados Botânicos
Antes de apresentar a matéria prima de utilidade industrial e artesanal de Apeíba Tibourbou, apresenta um resumo dos dados botânicos.
Prosseguindo, o nome científico é Apeíba Tibourbou. A Família é Marvaceae;
Segundo suas características e derivados, ela recebeu os seguintes nomes populares: Malva-pente-de-macaco, jangada, jangada-macho, pau-de-jangada, embira-branca.
Dentre os nomes populares, “jangada”, “jangada-branca” e “pau-de-jangada”, devem-se à sua utilização na confecção de jangada.
Assim também, o nome “embira-branca” indica a utilidade na fabricação de cordas e pasta celulósica como matéria prima para outros produtos.
Trata-se de uma espécie arbórea que atinge de 10 a 15 metros de altura. O tronco apresenta casca interna parda e fibrosa. As folhas são simples e alternas. Pecíolos estriados e hirsutos (cerdosos).
Quanto à floração, as flores são de sépalas pardo-amareladas por fora e amarelo-brilhante por dentro, com 2 a 3 cm de diâmetro. Enquanto os frutos medem de 5 a 12 cm de diâmetro com pilosidade espessa.
Qual o formato das sementes? As sementes são discoides ovaladas de cor marrom envolvidos por oleosidade.
Onde ocorre esta espécie? Ocorre no Cerrado, na Amazônia e Caatinga perto de fluxo de águas como as deste post.
Porque está árvore é matéria prima?
Quais são os benefícios desta árvore para que ela seja matéria prima? As grandes virtudes desta árvore estão as seguintes:
- Ela apresenta crescimento rápido, favorecendo assim, o reflorestamento de áreas devastadas;
- Tem potencial paisagístico e ornamental;
- As folhas, flores, frutos, madeira e derivados servem ao artesanato e à indústria na confecção de vários produtos;
Quando floresce e frutifica?
Apeíba Tibourbou floresce entre janeiro e março. Já os frutos maduros ocorrem entre setembro e novembro.
A época varia de acordo com a região. Neste post, as imagens são de julho de 2022m em Santa Terezinha de Goiás.
É árvore nativa? Sim, mas não é endêmica do Brasil. Ocorre amplamente na América do Sul e Central.
Assim também como tem ampla presença no Brasil, nos Biomas: Cerrado, Amazônia, Caatinga e Mata Atlântica nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
Por tudo isso, esta árvore é indicada para preservação, restauração de áreas permanentes, bem como, para reflorestamento.
De fato, são duas as principais indicações dela: preservação e recuperação de áreas devastadas e, o paisagismo.
As sementes apresentam dormência. Testes comprovaram que o choque térmico em água a 100ºC é eficaz para quebrar a dormência de Apeíba Tibourbou Aubl com um índice de germinação de 78,3%. (Fonte: Pubrication).
Outras fontes, clique aqui.
Outra árvore paisagística Psoudobambax
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