HISTÓRIA DE UMA ÁRVORE BOA

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HISTÓRIA DE UMA ÁRVORE BOA MADEIRA, sobre a Goiavira, árvore do Estado de Goiás, hoje considerada extinta, utilizada para móveis de fino acabamento.

Então, hoje eu quero contar a história da Goiavira, árvore explorada exaustivamente na década de 1960 no Estado de Goiás. Porém, agora considerada extinta ou quase extinta. Por que isso aconteceu?

O “quase extinta” aqui, só não pude dizer extinta ou totalmente extinta por causa deste registro conforme narro a seguir.

Eu não encontrei nenhum outro registro específico dessa árvore, senão na página da Prefeitura de Bonópolis, cidade do Estado de Goiás, que menciona a Goiavira em relação com o surgimento da cidade.

A HISTÓRIA DE UMA ÁRVORE BOA MADEIRA COM UMA CIDADE GOIANA

Assim, a Goiavira aparece na referida página, porque a cidade de Bonópolis nasceu com a chegada dos madeireiros à região.

Então a cidade nasceu como exploração de madeira dentre outros recursos naturais explorados na região, uma forma de sobrevivência para muitas pessoas num momento crítico do Brasil.

Naquela época, eu não morava na região. Eu morava no Rio de Janeiro e era menino, mas me lembro de algumas coisas assim críticas mesmo da situação brasileira, principalmente dos mais pobres.

Então, não só em Goiás, mas em todo Brasil uma das fontes de sobrevivência era explorar recursos naturais, tais como frutos nativos, caça de animais para alimentação, extração de minérios (garimpo) e exploração da madeira.

UMA PRÁTICA NACIONAL ATÉ BEM POUCO TEMPO ATRÁS

Isso era assim também no Rio de Janeiro. Meu avô era marceneiro (carpinteiro), e derrubava árvore imensas, cerrava para as confecções de mesas, bancos, currais, cercas e tudo mais.

Por isso, a madeira da Goiavida foi mais uma dentre as mais exploradas na indústria madeireira, pois era considerada de boa qualidade para móveis de fino acabamento.

Eu conheci essa árvore através do Sr. Diogo. Eu estive hospedado na propriedade dele em Julho de 2022, onde conheci várias espécies nativas do cerrado Goiano.

O Sr. Diogo me contou a história da Goiavira. Eu fiz as imagens e procurei mais informações na internet, porém não encontrei senão na página de Bonópolis, um artigo sobre a fundação da Cidade.

O Sr. Diogo tem algumas unidades em sua propriedade, maioria das árvores pequenas, de 1 a 2 metros de altura.

Ele só me apresentou uma dessas unidades que media aproximadamente 7 metros de altura.

Certamente, igual a essa, muitas outras espécies nativas já não se encontra mais registro, senão em poucas memórias.

HISTÓRIA DE UMA ÁRVORE BOA MADEIRA APRESENTARÁ OUTRAS ESPÉCIES EXTINTAS

Perto da propriedade Sr. Diogo, e tomando uma parte dela, um projeto de construção de uma ferrovia estava para derrubar inúmeras outras espécies nativas de grande importância para a flora e para a fauna brasileira do cerrado.

O Brasil se perdeu tanto na concepção de progresso que corre o risco de perder o pau brasil, que deu nome ao país conforme vi num artigo aí sobre extinção de árvores.

Os construtores do progresso são peritos em derrubar árvores e plantar prédios, ferrovias, etc.

É lamentável o progresso baseado na destruição, e esse registro aqui é importante porque temos o objetivo de registrar e recuperar registros sobre essas espécies nativas ao menos para nossa memória.

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