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Foi-se o tempo em que comprávamos albuns para guardarmos nossas fotos. A não ser os saudosistas, agora as fotos estão nas nuvens.
Fotos e Álbuns, Onde Estão Nossas Fotos?
As fotos têm um efeito mágico sobre nós. Gostamos não só de sermos fotografados, mas também de fotografarmos. Igualmente, nos empenhamos para protegermos nossas fotos. Como protegemos nossas fotos no passado? Como o fazemos hoje? Onde estão as fotos e álbuns?
Antes, vamos aos dados elementares do processo de produção de uma foto. Para isso, veja esta porção de um artigo elaborado para aula artes:
“O que realmente significa quando você “tira” uma foto com uma câmera? Ao acionar o obturador, você congela um momento no tempo, registrando a luz visível refletida dos objetos no campo de visão da câmera. Para fazer isso, a luz refletida provoca uma mudança química no filme fotográfico dentro da câmera. O registro químico é muito estável, e pode ser posteriormente revelado, ampliado e modificado para produzir uma representação (uma impressão) daquele momento – uma representação que poderá ser colocada no seu álbum de fotos ou carteira, ou ser reproduzida milhões de vezes em revistas, livros e jornais. Você pode até mesmo escanear a foto e colocá-la em uma página de internet. Para entender todo o processo, você vai aprender a ciência por trás da foto: expondo, processando e revelando uma imagem. Tudo começa com uma compreensão da porção de espectro eletromagnético a que a visão humana é sensível: a luz.” (Fonte).
Como vimos, é um processo magnífico em que a luz é fundamental. Sem luz não há foto ou imagem, senão mental, que também é luz. Mas esta é outra história. Vamos deixá-la de lado por enquanto.
Antigamente, lutávamos com esmero para protegermos nossas fotos. Lembram-se do binóculo?
Lembram-se do álbum, objeto físico com sobrecapa de plástico para proteger as fotos dos efeitos da luz, do tempo e da umidade? Mas não escapavam às traças.
Pois é. Essas coisas passaram tal como o disco de vinil. Acho que até a câmera fotográfica tradicional, mesmo a digital, caiu em desuso por causa dos smartphones com câmeras cada vez mais potentes. Como se não bastasse isto, ainda há as ferramentas que dão à câmera normal potência de telescópio.
Se antigamente tínhamos dificuldades para guardarmos nossas fotos, hoje é totalmente diferente. Nós temos tanto facilidade para tirarmos fotos, como para guardá-las. Inúmeros meios de armazenamento: a memória dos próprios smartphones, pen drives, nuvem, caixa de entrada de e-mails, CDs e DVDs (estes já um pouco ultrapassados), etc.
Hoje, a dificuldade é lembrarmos em qual arquivo e meio de armazenamento está guarda aquela determinada foto. São tantas fotos e tantos meios de armazenamento que não conseguimos acompanhar o destino delas. Quantas selfies por dia? Quantos moments?
Bem o melhor mesmo é compartilharmos antes que nos esqueçamos das melhores imagens. Compartilhemos nossa melhor imagem.