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RASCUNHO
Árvore Myrcia Eximia passou por pesquisa e comprovou-se importante para a indústria da construção civil e móveis. Mais seu valor não para por aí. Veja mais.
Uma pesquisa constatou ser possível extrair 33% de tanino das cascas de Myrcia exímia da Amazônia, conhecida popularmente como Cumaté vermelho.
Cumaté designa “Árvore Myrtácea, também chamada cumati, cuja tinta serve para pintar cuias e objetos de uso comum”.
Mas essas substâncias extraídas de algumas árvores acabam por servir-lhes de nomes, como algumas Myrtaceas, Linaceae e Melastomataceae.
Essa substância tem uso no artesanato e outros fins, como por exemplo, para tingir cuias e outros objetos.
Uma das árvores usadas para extrair tal substância é o Cumatezeiro (Myrcia atramentifera).
Porém, os valores dessas substâncias vão além do artesanato. Pesquisa avaliou que o tanino extraído das árvores podem ser empregados na indústria da construção civil e de móveis.
Então, as árvores além de servir à produção de papel e celulose, podem ser fontes de taninos e outras substâncias úteis na indústria de tintas, vernizes e colagens.
Mas o que é tanino? Tanino é substância produzida como mecanismo de defesa contra os predadores. Por ter um gosto muito amargo e adstringente, causa ressecamento na boca e com isso afasta animais e insetos.
Na indústria, o tanino pode ser usado por exemplo, para colagem de madeira.
O uso de substâncias das plantas da floresta na indústria apresenta valores ambientais e econômicos interessantes. Por exemplo, a redução de poluentes e de agressores da saúde humada oriundos de fontes não renováveis como o petróleo, carvão mineral, usados como matéria-prima na fabricação de colas e outros usados pela indústria.
Então, isso pode gerar também, sustentabilidade, gerar renda para famílias que moram certados pelas florestas. Essas famílias podem explorar as flores de forma orientada e consciente, mantendo uma fonte de renda permanente.
Isso ainda se mostra extremamente viável por adequar os produtos para exportação o um mercado que exige cada vez mais produtos não poluentes.
E aqui está uma Myrcia exímia pequena notável do Cerrado. Nunca encontrei uma grande árvore dessas por aqui. Creio que essa seja a versão dela no Cerrado. Mas sua importância não é reduzida pelo tamanho.
Para mim, ela e seus frutos que não são comestíveis, são lindos.
Ela é também amada pelas abelhas que são atraídas por sua exuberante floração com flores brancas.
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