Banquete Para Reconciliação na Familiar I

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Banquete Para Reconciliação na Familiar, emocionante reencontro e reaproximação de José, filho de Jacó, e seus irmãos no Egito, baseado Gn 43.30.

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Banquete Para Reconciliação na Familiar – Súplica por Misericórdias (1-14).

O mundo passava por uma grande fome. Mas no Egito havia abundância, porque José fora usado por Deus para armazenar alimento e preservar a vida do povo, inclusive sua família.

Seus irmãos já haviam buscado uma primeira remessa de alimentos numa situação dramática (veja aqui). Mas agora o alimento acabou e precisavam voltar para comprar mais.

Judá lembrou que se voltasses, deveriam levar Benjamim, ou morreriam (3,5). Uma sutileza de José para rever o irmão caçula. Israel (Jacó) perguntou porque haviam revelado que tinham outro irmão. Judá disse que o governador do Egito os havia perguntado e não podiam saber a intenção dele. Propôs ficar como fiador de Benjamim.

Jacó finalmente consente em deixar Benjamim ir com eles. Mas usa das suas velhas táticas: levar um presente, restituir o dinheiro em dobro, e que “Deus Todo-Poderoso vos dê misericórdia diante do homem, para que deixe vir convosco vosso irmão” (13).

Banquete Para Reconciliação na Familiar-Saudação de Paz (15-25)

Eles chegaram de volta ao Egito. Ao ver Benjamim, José mandou preparar um banquete para comer com eles. Temerosos e pensando o que lhes aconteceria, falaram ao despenseiro de José como encontraram o dinheiro nos seus sacos de mantimentos da primeira vez, e que o trouxeram de volta, em dobro. O despenseiro consola-lhes: “Paz seja convosco, não temais. O vosso Deus, o Deus de vosso pai, vos deu tesouro nos vossos sacos; o vosso dinheiro me chegou a mim” (23). Então lhes trouxeram fora Simeão e os levou à casa de José.

Banquete Para Reconciliação na Familiar – Recebidos com Honras (26-34).

Os irmãos de José deram-lhe o presente de seu pai e se inclinaram perante ele (26). José perguntou pelo pai deles. Eles responderam que ele estava bem. José se comoveu ao ver Benjamim e o abençoou (29). José ficou “profundamente comovido por causa de seu irmão… filho de sua mãe” (29,30). Correu para o seu quarto e chorou.

Depois que se conteve, voltou e mandou servir à mesa (30,31). As mesas postas, egípcios à parte, pois estes não comiam com hebreus (32). Na mesa dos hebreus, uma identidade cultural de família: diante do governador, o primogênito e o menor. Isto lhes deixa maravilhados. Benjamim ganha porção cinco vezes maior do que os demais.

“Eles beberam e se regalaram”. O clima era de festa.

Banquete Para Reconciliação na Familiar – Avaliação

Israel e seus filhos não sabiam quanto tempo duraria a fome. Pensaram, talvez, que até consumir o que tinham levado, já teriam outra solução para sobreviverem. Se assim fosse, Simeão ficaria preso no Egito, pois Jacó não estava disposto a deixar Benjamim ir com eles. E não poderiam chegar lá sem Benjamim. Israel gastou até o último recurso para não deixá-lo ir, com medo de perdê-lo, sem saber que assim, estaria matando-o de fome.

Kinder diz: “Tive de perdê-lo para ganhá-lo”. Judá foi mais nobre do que Rubem neste caso. Colocou sua própria vida como garantia.

Banquete Para Reconciliação na Familiar, Velhas Táticas.

Israel demonstra que de alguma forma ainda era o Jacó (Suplantador), pois continua com as velhas táticas de enviar presentes, pagar em dobro, e isso, acompanhados de oração. Talvez este último ingrediente fosse o que fizesse toda a diferença na vida de Jacó: confiar, tratar e adorar a Deus (Ver Gn 28.20-22; 35.7; 48.3). O presente era uma cortesia quase que indispensável (1Sm 16.20; 17.18).

Banquete Para Reconciliação Familiar, Restauração Completa.

José que tinha ficado completamente só, agora estava prestes a reunir, além de sua esposa e filhos, pai e irmãos. Seus filhos teriam muitos tios e tias, primos e primas.

Seus irmãos ficaram preocupados. Não sabiam o que estava acontecendo. Estavam vivendo uma trama desconhecido. Não sabiam o que esperar.

O despenseiro de José os consolou. Certamente o despenseiro ouvira a respeito de Deus através de José, e agora transmite àqueles homens angustiados (23). Aprendeu a ser consolador dos tristes.

Simeão lhes foi restituído. O clima muda da tristeza para a alegria.

Reconciliação na Familiar
José reencontra Jacó, Imagem do Desenho Bíblico “O Velho Testamento”

Banquete Para Reconciliação Familiar, Sonhos Que Se Cumprem.

Ao dar-lhe os presentes de seu pai, inclinaram-se de novo diante de José (26). Mais uma vez, os sonhos de José se cumpriram, pois vinham de Deus.

Banquete Para Reconciliação Familiar, Encontro Emocionante.

José abençoou seu irmão Benjamim. Seu amor por ele era maior porque ambos eram filhos da mesma mãe, Raquel, a esposa amada de Jacó. José correu para chorar escondido de tanta emoção (29,30).

Banquete Para Reconciliação Familiar – Identidade familiar.

Os costumes tradicionais de uma família trazem consigo uma marca, uma identidade. O lugar de cada membro, seus talheres e pratos, a comida preferida… Tem um sabor de comunhão. José, carente dessa comunhão não aguentou e desabou a chorar (30). Para os irmãos de José que, até então não sabiam estar ali seu irmão, a alegria é descrita em termos de satisfação (34). Por um momento, todo o drama parecia ter terminado.

Comer separado dos egípcios, segundo Kidner, não é preconceito, mas prática cultural (46.34).

Banquete Para Reconciliação Familiar, 5 Lições:

1 – Sobre os planos de Rubem e de Judá, a proposta deste era mais coerente que a daquele. Ele mesmo ficaria como fiador e seria culpado se algo acontecesse com sue irmão mais novo. Não devemos colocar a vida de ninguém em risco. Precisamos assumir responsabilidades para não cometermos injustiças

2 – Israel e suas táticas de Jacó. Nós também muitas vezes as usamos com o nosso “jeitinho brasileiro”. Esquecemos que nosso caráter deixou de ser do homem natural, para sermos novas criaturas em Cristo. Creio que o mesmo que salvou Israel é o que nos salva: confiar e pedir misericórdias a Deus (14). Deus é o Pai das misericórdias (2 Co 1.3).

3 – Diante das dificuldades os irmãos de José aprenderam a honestidade (15-25). Apertos às vezes trazem ajustes.

4 – O despenseiro de José consolou os irmãos deste. Eles que tinham uma cultura cheia de Deus e que deveriam consolar os outros, foram consolados por um homem cuja cultura era uma das mais politeístas. Devemos consolar os aflitos, com a Palavra de Deus.

5 – A restauração da família de Israel estava acontecendo. A forma dramática deixaria lições profundas e duradouras. Deus ensinaria a eles a terem caráter, a terem honra, fidelidade, verdade, honestidade, respeito, bondade, amor e fé. Deus quer a restauração da família. Deus é família: Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo.