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Gênesis, o Livro dos Começos.

O nome do Livro tem tudo a ver não só com Gênesis, mas com toda a Bíblia e a História. Segundo o Pastor Isaltino Gomes Coelho Filho em seu livro o Pentateuco, o livro tem o nome da primeira palavra hebraica: “beréshit”, formada pela preposição be, que rege o substantivo réshit , “rosh”, que significa “cabeça”, “começo”, “origem”, “princípio”.

Porém, o nome que conhecemos, Gênesis, vem da Vulgata e a da Septuaginta (LXX), tradução da palavra hebraica tol^edht (Gn 2.4), que quer dizer “origens”, “gerações” (Broadman).

O nome do livro, Gênesis, está no plural e combina com seu conteúdo, pois trata dos começos (plural). Começo da vida, da natureza, do universo, da família, do pecado, do mal e, da salvação.

Deus é o Agente da criação. Ele é o Engenheiro-Projetista, o Arquiteto e Executor da obra da criação. Assim, a Bíblia responde à pergunta: Qual é a origem da vida, do mundo e do Universo? A resposta bíblica é: Deus.

A palavra barah, que é o verbo usado para o ato de criação, não significa somente criar do nada (ex nihilo). É, principalmente, “um verbo usado exclusivamente para os feitos de Deus, como se vê em Gn 1.27 com 2.7, o homem foi feito (barah) do pó da terra. Ninguém pode barah, só Deus” (Isaltino). O verbo aparece sete vezes no capítulo 1, e três vezes em 5.1,2.

Gênesis Prova A Existência de Deus?

Claro que não se pode provar cientificamente se Deus existe ou não. Também não se pode provar que os relatos bíblicos são verdadeiros ou falsos. Estas coisas ficam no campo da fé, e não, da ciência. A Bíblia é um livro de fé, e não, de ciência. Foi escrita para um povo eleito e para a comunidade de fé. “A fé é o firme fundamento das coisas que se não veem, e a prova das coisas que se esperam” (Hb 11.1).

Portando, o homem precisa de fé para crer e experimentar a existência de Deus, e para ser abençoado por Ele (Hb 11.6).

O Nome de Deus em Gênesis

Deus é Elohym, plural de Eloah, cuja raiz é El, provavelmente “ser forte”; Ser “poderoso”. Intensificação, “grande”, “o mais alto”, ou, Deus, uma vez que o hebraico não possui superlativo; então, “fortes” – Elohym, (Isaltino).

A Veracidade de Gênesis

Negar a veracidade de Gênesis é o mesmo que negar a existência da história de Israel, dos profetas, de Jesus Cristo e de seus apóstolos. Estes o reconheceram nos escritos do Velho e do Novo Testamentos.

 Jesus citou o Gênesis:

“Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mt 18.3-6). Citou-a também ensinando os discípulos no caminha de Emaús: “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” (Lc 24.27).

Todos os apóstolos pregaram o Velho Testamento demonstrando que Jesus era o Cristo (Leia o livro de Atos).

Portanto, dizer que crer em Cristo e não crer no Gênesis é uma falácia. Não se pode crê em Cristo negando seus ensinos.