BABAÇU ATTALEA SPECIOSA DO CERRADO

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BABAÇU ATTALEA SPECIOSA é a  planta que apresento hoje. Você vai se surpreender com as virtudes dessa palmeira nativa.

BABAÇU ATTALEA SPECIOSA PALMEIRA DO CERRADO

Uma das plantas que encontrei em Santa Terezinha de Goiás foi o Babaçu. Ouvi falar dela tantas vezes, mas não me lembro de tê-la visto antes.

No entanto, meus amigos nordestinos falam dessa espécie como quem fala de um tesouro. E realmente, Babaçu é uma riqueza natural brasileira.

Os nordestinos a conhecem, claro, pois esta planta ocorre no nordeste e no norte do Brasil.

A intimidade dos nordestinos com essa palmeira é tanta que muitos a chamam de “mãe”.

De fato, a palmeira do Babaçu tem estigma de mãe, pois, tal como as mães, esta palmeira serve de alimento e abrigo. Ela sustenta milhares de famílias.

O nome científico do Babaçu é Attalea speciosa Mart. Ex Spreng, ou Attalea brasiliensis, da Família Arecaceae. Ela floresce entre janeiro e abril e frutifica entre junho e dezembro.

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PRODUÇÃO

É uma planta que exige paciência – uma provação neste mundo do imediatismo em que procuramos por plantas que produzem em curtíssimos tempos.

Pois bem, a Attalea speciosa, segundo informações, demora até dez anos para produzir. Mas pasmem! Cada cacho pode produzir até quinhentos cocos.

Além disso, esta planta é tida como de interesse medicinal e de valor econômico. Além de alimentício, serve ao artesanato na produção de cestos e utensílios de vime. Lindas e úteis peças artesanais saem das mãos de artesãos a partir dessa palmeira.

Também são dignos de nota os usos na alimentação, na construção, em cosméticos, culinários e rituais.

Como alimentação, as castanhas dos cocos de Babaçu podem ser consumidas naturalmente. Já as palhas, servem para cobrir casas e cabanas, e para peças artesanais.

Além do mais, os cocos tem propriedades medicinais para tratar de inflamações.

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Referência

SCIELO